Observo, leio, falo, jugo, faço, desfaço, disfarço, me faço...e me pergunto o que eu faço? Poesia? Talvez, talvez não. Arte? Rima? O que eu sou? Poeta?
Poeta, que seria poesia? O que seria essa arte tão espetacular, onde usar palavras é o modo de se expressar? O que seria uma rima dentro da vida de um poeta? A poesia talvez seja mais que palavras em ordem, ou desordem, talvez a poesia seja o próprio poeta, mesmo parecendo entrar em contradição quando se fala em Fernando Pessoa, na verdade não existe forma nenhuma de contradição, Fernando Pessoa ele é o que escreve sim, ele um dividido em vários, ou talvez um de fora pra dentro.
O que escrevo precisa ser bonito? Precisa de uma frase marcante? Precisa da conjugação correta dos verbos? NÃO! NÃO! NÃO! Isso não pode ser arte se for ditada como fazer, como a arte pode ser própria se for seguida um padrão? Como posso ter uma identidade se eu não posso criar? Hoje muitas pessoas julgam outras comparando o trabalho de cada um, pode ser um gesto, uma palavra errada, uma palavra correta, um jeito de viver, tudo vale no meio da critica não construtiva.
A arte da vida em palavras, a forma mais bonita de dizer EU TI AMO, a beleza da vida e tudo o que ela constrói, tudo isso, e muito mais, fazem parte do pequeno EU, dessa longa historia de amor, entre o HOMEM e sua POESIA.
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