Às vezes
Às vezes me sinto controverso
Às vezes me sinto controverso
Quando sou contra o verso que eu mesmo fiz
Às vezes me sinto num universo
Onde um único verso faz parte de mim
Às vezes não sei se “às vezes” leva crase
Ou se me ideiia esta errada naquela frase
Às vezes não entendo o que seria perímetro, perífrase ou em que fase estou
Às vezes é algo natural, algo duvidoso, algo curioso
Às vezes eu sou um sujeito
Às vezes faço uma oração
Meu amigo se torna o sujeito da oração
E tudo que é irregular é apenas verbo
Às vezes, às vezes, as menos, as somas
Matemática ou gramática?
Gramática ou matemática?
Filosofia, sim filosofia!
Aqueles que chamamos de loucos
Aqueles que chamamos de bobos
30 anos depois se torna um gênio
Da lâmpada?
Hoje posso ser uma criança
Brincando com as palavras
Mas amanha, a manha será bela
E eu? Não sei, o que ser?
Isso não posso dizer
Mas às vezes penso ser...
Um verso, uma prosa, uma linha, uma resposta
Tudo posso ser quando tenho caneta, lápis, idéias
Eu sou um sujeito “simples” “composto” de prosas e versos
Em um universo longe dos advérbios de lugar!
Luan de Oliveira
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