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sábado, 21 de maio de 2011


Paro pra escrever

Às vezes paro pra escrever, como hoje parei para fazê-lo, e então me vem algumas coisas na cabeça, que talvez eu não dissesse. Então me utilizo das palavras pra fugir de mim mesmo. Não que me faça covarde, mesmo que devesse ser às vezes, mas sim por que a vida é assim, um dia enfrentamos tudo e a todos, e no outro, tentamos nos enganar como forma de protesto, ou de um gesto, ou de qualquer coisa, para não admitir que somos todos covardes.
Escrevo por que preciso, escrevo por que assim consigo atingir noventa por cento do meu potencial, por que só assim não preciso me esconder, nem fingir ser quem não sou, só pra me tornar uma pessoa melhor e mais amável. Verdade não é assim tão vulgar o meu jeito de falar, agir ou pensar, mesmo que pareça quando por um acaso falo mal de outro ser igual a mim. A igualdade faz parte de todos, somos todos iguais com um ar de diferenças, por que enquanto uns podem dizer que são iguais, outros, no entanto nem tanto, a diferença é aquilo de mais interessante na vida, pensarmos que somos todos diferentes mas iguais nos pensamentos. Cada um de nós tem mesmo que um pouco ou bastante, malvadezas, tristezas, alegrias, amores, e etc.
A beleza da vida se faz em cada um, e cada um faz parte da vida, isso é uma troca simultânea que trás cada sentimento que sentimos e tentamos compreende-los, mas vejam meus caros amigos, e entendam, que passar o tempo pensando em coisas filosóficas sem sentido, não faz sentido, pergunte a si mesmo, porque perder tempo tentando entender o amor, se o próprio tempo ti pedi pra vive-lo, senti-lo, e acima de tudo acreditar que ele existe.
Acredite, não sou louco, nem tampouco filosofo, sou apenas um cara que quando preciso, para pra escrever o que pensa, para que um dia meus amigos, eu possa dizer, aos meus filhos, netos, bisnetos, tatatatatataatatatataranetos, que na vida, nesse dia, parei pra escrever, por que assim me sinto feliz, e não sei quando hei de morrer.

                                                                  ~Luan de Oliveira~

domingo, 1 de maio de 2011

Pra me entender
Pra me entender talvez nao seja preciso muita psicologia
Mas não é preciso me conhecer pessoalmente
Basta conhecer minha poesia
E assim compreenderá minha mente
E falo com sinceridade, com a verdade dos meus versos
Que não sou assim tão eu, quando paro pra pensar
Que me faço só mais um neste universo
Pra não pensarem que sou um cara difícil de amar
Sei que não entendo o que seria amor
Na verdade ninguém sabe ou entende
Nem os grandes filósofos gregos, nem tão pouco
Este mundo indiferente
Mas no fim, o fim é o que sempre nos espera
E continuo a olhar pela janela
Esperando alguém que possa realmente me conhecer
Para finalmente me entender, por que admito nem eu mesmo me entendo.


Luan de Oliveira